Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt, Stanley Tucci, Aline Brosh Mckenna, Gisele Bündchen, David Frankel, Lauren Weisberger e outros integrantes da equipe e elenco de O Diabo Veste Prada se reuniram com a revista estadunidense Entertainment Weekly para celebrar os 15 anos do longa. O filme chegou aos cinemas americanos em 30 de junho de 2006.
Vários assuntos foram abordados durante a conversa, até mesmo um dos mais comentados até hoje: Nate, personagem de Adrian Grenier, ser o verdadeiro vilão da trama. Em O Diabo Veste Prada, Grenier dá vida ao namorado de Andy (Anne Hathaway), um chef de cozinha que não lida nada bem com a ascensão profissional de sua parceira.
No bate-papo, o ator admitiu que, inicialmente, não concordava com a afirmação do público, mas que com o tempo chegou a conclusão que sim, os fãs estão certos.
“Quando aquela coisa toda sobre Nate ser o ‘verdadeiro vilão’ do filme apareceu pela primeira vez, eu não consegui compreender. Eu não entendi isso. Talvez fosse porque eu não era maduro como homem, assim como Nate provavelmente poderia ter crescido um pouco. Eu era tão imaturo quanto ele na época, então não conseguia ver suas falhas, mas, depois de tirar um tempo para refletir e muita deliberação online, eu posso perceber a verdade nessa perspectiva. Nate não tinha crescido, mas Andy tinha… ela necessitava mais da vida, e estava conseguindo. Ele não podia apoiá-la como ela precisava porque ele era um rapaz frágil e magoado… em nome de todos os Nates que estavam por aí: Vamos lá! Melhorem!”, admitiu Grenier.
No bate-papo também foram reveladas algumas curiosidades da produção, como que atrizes como Rachel McAdams, Scarlett Johansson, Natalie Portman, Kate Hudson e Kirsten Dunst foram cogitadas para o papel de Andy. O trabalho foi oferecido à McAdams três vezes e rejeitado, mas a persistência de Hathaway venceu. “Me lembro do momento em que descobri que consegui o papel, eu simplesmente sai correndo gritando pelo meu apartamento”, conta a artista.
Outro fato interessante compartilhado foi o método utilizado para Meryl Streep encarnar a megera e icônica Miranda Priestly. A atriz teve que ignorar, dar um gelo, em seus colegas de elenco para se conectar com a personalidade da personagem.
“Isso foi horrível! Eu estava miserável no meu trailer. Eu podia ouvir todos eles curtindo e rindo. Eu estava tão deprimida! Eu disse: “Bem, é o preço que você paga por ser o chefe!” Foi a última vez que tentei essa coisa de método!”, contou a veterana.
Para a felicidade dos fãs do longa, Lauren Weisberger, autora do livro que inspirou o filme, não descartou a possibilidade de uma série e sequência. “Houveram muitas conversas sobre isso. Eu não diria que está fora de possibilidade”, disparou a escritora.