Current Date:fevereiro 15, 2025

Alfonso Herrera comenta sobre RBD: “Seguirei sendo rebelde”

Ator recentemente concedeu uma entrevista à revista Vanity Fair espanhola.

Alfonso Herrera participou recentemente de uma brincadeira da revista Vanity Fair España para promover o longa El Baile de los 41, que estreou na última quarta-feira (12) na Netflix em diversos países. O mexicano foi desafiado a responder um questionário com 101 perguntas criadas pela publicação e entre questionamentos sobre o filme, sua vida pessoal e carreira, uma pergunta sobre RBD foi feita.

“Com sua longa carreira, o que você diria para quem segue te reconhecendo por RBD?”, indagou a VF na questão de número 31. “Que eu seguirei sendo ‘rebelde'”, rebateu Poncho no ping-pong.

Herrera também comentou sobre os personagens que deu vida e hesitou a contar qual é o seu preferido. “Não posso escolher um e tenho certeza que todo mundo diz a mesma coisa. Ao escolher um, desprezaria os outros. Embora eu tenha meus favoritos, não posso te dizer”.

Questionado acerca de seus piores looks, o artista relembrou o de seu papel em Clase 406, projeto em que trabalhou ao lado de Dulce María, Christian Chávez e Anahí. “Verão de 2002. Eu fiz uma novela chamada ‘Classe 406’ e eles escolheram para mim um visual horrível, horrível, horrível. E isso é das coisas que não se pode dizer não, tive que ficar com ele durante seis meses”.

Alfonso Herrera e Dulce María durante “Clase 406”

Quanto a El Baile de los 41, longa em que interpreta Ignacio de la Torre y Mier, genro homossexual do presidente do México Porfirio Díaz, o ator definiu o filme como “muitas plumas e espetacular”.

Herrera ressaltou que apesar da história se passar no início do seculo XX, o mundo não evoluiu o bastante. “Infelizmente, a sociedade mexicana não mudou muito. Apesar de esta história ter ocorrido há 120 anos, no nosso país continua existindo a misoginia, o classicismo, o racismo e a invisibilidade e falta de empatia com a comunidade LGTBIQ+”.

Longa de 2020 foi disponibilizado na última semana na Netflix.

“Não sei se poderá mudá-la. O objetivo deste filme é entreter. Mas acho que para entender quem somos como sociedade, temos que voltar no tempo para fazer uma introspecção, entender nossa situação atual e ver o que podemos mudar no futuro”, disse sobre o efeito de El Baile de los 41 na sociedade.

Poncho ainda falou sobre paternidade, planos pós-pandemia, talentos ocultos, música, infância e outros assuntos com a revista.