Jason Momoa ficou incomodado por ser questionado por um repórter do The New York Times sobre a cena de estupro em Game of Thrones. Na primeira temporada da série da HBO, seu personagem Khal Drogo violenta Daenerys (Emilia Clarke) em sua noite de núpcias. O momento é um dos mais polêmicos e debatidos pelos fãs, já que não existe nos livros de George R. R. Martin.
O jornalista David Marchese perguntou ao artista sobre possuir arrependimentos acerca da cena e o que pensa dela. “Bem, era importante retratar o Drogo e seu estilo. Estava interpretando alguém que era como Genghis Khan. Foi uma cena muito, muito difícil de gravar, mas era o meu trabalho interpretar esse cara — não foi uma coisa boa, mas era a natureza dele. Não é o meu trabalho me perguntar: ‘Será que eu faria isso?’. Ninguém nunca me questionou antes se eu me arrependia de ter gravado uma cena como um personagem. Digamos uma coisa: eu já fiz isso. Não faria de novo”, explicou Momoa.
No entanto, a questão deixou o ator reflexivo. No encerramento da conversa, Momoa confessou ao entrevistador que ficou descontente. “Eu queria trazer à tona algo que me deixou uma sensação ruim no estômago. Quando você mencionou ‘Game of Thrones’, você falou coisas sobre os acontecimentos do meu personagem e se eu faria de novo. Fiquei chateado quando você me perguntou isso. Me parece nojento — colocar como se fosse minha responsabilidade remover algo. Como se um ator tivesse mesmo a escolha de fazer isso. Não temos permissão para fazer nada. Há produtores, há escritores, há diretores, e você não pode chegar e dizer: ‘Eu não vou fazer isso porque isso não parece correto no momento e não é certo no clima político’. Isso nunca acontece. Portanto, é uma pergunta que parece nojenta. Eu só queria que você soubesse disso”.
Atualmente, Momoa está gravando a sequência de Aquaman (2018). O longa tem data de estreia marcada para 16 de dezembro de 2022.