Vitão adicionou mais uma colaboração poderosa em sua carreira. O cantor que já trabalhou ao lado de Ivete Sangalo, Anitta, Luísa Sonza e Ludmilla recentemente dividiu os vocais com a sensação do novo pop, Carol Biazin, na faixa Sempre Que Der, a primeira amostra do primeiro álbum da paranaense.
Devido a um contratempo, Vitão não pôde comparecer à coletiva virtual do lançamento do single (confira a cobertura aqui), mas posteriormente deu umas palavrinhas com exclusividade ao OFF.
“Para mim é muito incrível! É uma honra enorme, um respeito muito grande estar cantando ao lado de artistas, mulheres, que têm uma força tão grande na cena, cada uma na sua área, no seu trabalho. Cada uma possui uma força tão gigantesca no que faz. Sinto um respeito muito grande, uma moral imensa. (Moral) minha mesmo, como se elas estivessem dando uma moral muito grande para mim, de me dar esse privilégio de estar cantando ao lado delas. Para mim é muito gostoso, muito incrível”, afirma sobre suas parcerias femininas.
Sempre Que Der se relaciona, não propositalmente, com o período em que estamos vivendo. A faixa— criada anteriormente a este cenário de pandemia — fala sobre um casal que está sendo afetado pela distância. Tema que é bem compreendido pelo público que optou por respeitar o isolamento social, medida para conter a pandemia de Covid-19.
A parceria também chega em um momento em que a arte mais uma vez prova a sua importância na sociedade. Música, filmes, séries, livros e outras expressões artísticas têm sido fortes aliadas para o bem da saúde mental e do lazer das pessoas.
“Acho que a arte, não só nesse momento, mas em todos os momentos de dificuldade na sociedade, no mundo, dificuldades do ser humano, a música teve uma atuação muito grande. Temos vários exemplos, como na época da ditadura militar no Brasil, em que os artistas, a galera do movimento da Tropicália, o Gilberto Gil, o Caetano Veloso, o Chico Buarque, eram artistas que faziam uma força musical para que as coisas mudassem, que passavam mensagens para as pessoas e para o público deles quase que subliminarmente através de suas músicas, para que aquilo tudo que eles estavam passando mudasse de alguma forma. Então penso que nesse momento é isso, nesse período de distanciamento, nessa coisa toda, essa dificuldade mundial, acredito que a arte e a música estão servindo como entretenimento mesmo, como uma forma de as pessoas verem as coisas de uma maneira diferente talvez, de um jeito menos pessimista, comenta Vitão.
Durante a quarentena, Vitão não parou de trabalhar. O jovem disponibilizou a parceria com o cantor português Agir, Mais Que Bom, colaborou nas faixas Na Janela, de Ivete Sangalo, Sem Limites, de WC no Beat, Embrasa o Narguilé, de Thiaguinho MT e estourou ao lado de Luísa Sonza em Flores, além de ter realizado lives. O período por casa foi proveitoso musicalmente para o artista, que anuncia que vem novidades por aí.
“Estou aproveitando esse momento para fazer muita música, para produzir muita coisa. Quando eu estava fazendo muitos shows e trabalhando muito, não tinha tempo de parar, de ir para o estúdio, de criar. Esse é o momento que não só eu, mas todos os artistas estão tendo de criar novas músicas, de ser criativos, de parar um pouco e pensar, então com certeza muitos trabalhos novos estão por vir”, adianta Vitão.
